sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Eu vejo além


Eu vejo além...
passei um bom tempo tentando ver se as pessoas viam o mesmo que eu, se conseguiam perceber a malícia das coisas, mas elas não conseguem...elas simplesmente não podem ver o mesmo que eu. Eu vejo mais...cultivo esse dom desde que comecei a entender o mundo, e passei a sofrer com ele desde que percebi que as pessoas ao meu redor simplesmente não conseguiam enxergar.
No meu mundo faltam palavras pra várias sensações e pra vários sentimentos, no meu mundo todas essas palavras do dicionário não são suficientes. No meu mundo um sorriso não é apenas um sorriso, existem vários sorrisos escondidos por trás dele.
Eu vejo além...
o óbvio não me parece nada óbvio, o lógico não me atrai, o mundo não é lógico, o mundo não é matemático. Será que aqueles que buscam as exatas não seriam fugitivos desse mundo sentimental e nada óbvio?
eu não fujo mais...cansei de correr contra o que eu sinto e apenas me escuto...não tenho mais medo de mim, não tenho mais medo de nada...
As pessoas não conseguem perceber...talvez tenham medo, talvez se julguem tolas, talvez simplesmente não possuam o dom...
mas eu possuo, e sofro com ele...
sofro quando sinto o mundo embaralhado, sofro com a ironia existente em cada gesto, sofro com o gosto amargo contido em algum olhar, sofro com a frieza existente em tantos gestos...
simplesmente não consigo ser exata, não consigo ser óbvia, não sou assim, sou mais...
não sei fechar os olhos, não sei ignorar, não sei me conformar, não sei ser como todo mundo, não sei...


[enxergo o que ninguém é capaz de enxergar, sinto o que ninguém é capaz de sentir, sou o que ninguém ousaria ser...]

quarta-feira, 5 de agosto de 2009


Dias entram e saem...milhares de corações em um só mundo, girando de modo tão veloz que não há quem acompanhe com louvor, não há quem sinta-se capaz de dominar.
Portas abrem...portas fecham...o coração fica parado, muitas vezes se auto destrói e o tempo reconstrói, e ganha marcas que nunca saem, e ganha marcas que nunca se apagam. Algumas ruins, alguns traumas, algumas tristezas, algumas vergonhas de pensar, alguns erros que nem o tempo é capaz de abafar...Algumas felicidades eternas..aquele dia estrelado, aquele olhar encantado, aquelas palavras doces...
Quantas vezes já nos vimos diante de um olhar inesquecível, quantas vezes já até soubemos naquele momento que seria inesquecível. Quantas vezes morremos de vergonha e nos sentimos com a consciência pesadíssima por um erro, porque sabíamos que era tão forte que passariam-se anos e o tempo não seria capaz de amenizar, não estava escrito na areia...
E nos momentos de dor...eu li em algum lugar que é como se diante de algumas situações torcessem nossa traquéia como uma toalha molhada, mas eu digo mais...muitas vezes nosso coração é esmagado com força, nossos olhos são apertados de maneira brusca, nossas mãos esfriam-se de maneira incontrolável, e queremos morrer, ir sumindo desse mundo aos pouquinhos...
Quantas vezes não tive vontade de sair correndo por uma praia, e deitar na areia, e chorar até que aumentasse o mar e eu ficasse submersa naquelas águas de mar e de dor, naquele desespero de não saber o que fazer. Quantas vezes não demos conta dos nossos pensamentos, quantas vezes não nos questionamos se eles estavam com a razão, mas como saber direito qual é a razão algumas vezes, se temos um coração? O coração nos deixa muitas vezes sem saber ao certo o que pensar, muitas vezes me entra na cabeça que não existe verdade absoluta, e que algumas vezes existe sim.
Acho que dessa vida a gente não tira muita coisa não, se nem conseguimos pensar o que aconteceria se morrêssemos e não existisse mais nada além. Então a única maneira de nos eternizarmos talvez seja como os grandes escritores e poetas, que mesmo depois de mortos, deixaram sua palavra, se mantém lembrados. Mas às vezes fico pensando...o que importa ser lembrado se você não está mais aqui para se sentir feliz com isso? Já que não temos certeza se existe realmente algo além dessa vida, acho que o melhor mesmo seria contar com o pior, contar com que realmente não existe mais nada. As pessoas falam, aproveite os minutos ao máximo, viva os dias como se fossem o último, como se fosse tão simples assim...É muito bonito mesmo pegar umas frases intensas assim e sair colocando no orkut, no msn, ou em qualquer lugar como filosofia de vida. Mas a verdade é que não tem como fazer isso sempre. Somos meros humanos sujeitos a todas os acontecimentos bons ou ruins, ao destino [pra quem acreditar] e toda à negatividade da vida humana. Então o bom mesmo seria encarar com um pouco mais de realismo tudo isso e assumir que não é tão simples assim.
A vida já me provou que existem de fato coisas divinas, coisas eternas, coisas lindamente sobrenaturais que acaba sendo impossível pra mim pensar se Deus existe. Mas de qualquer forma, Ele existindo ou não...uma coisa é fato, quem caminha por essa vida e tem que enfrentar os problemas somos só nos mesmos.

sábado, 1 de agosto de 2009

finalzinho de sábado...


Hoje o dia começou gostoso, um pouquinho de frio só, até consegui tirar o casaco, mas chegou à noite esfriou tudo de novo. Fomos a um churrasco agora pouco mas devido ao frio não deu pra ficar muito, meu nariz congelando, a gente pegando mo sereno...agora em casa ta beem mais gostoso, quentinho e tal. Puta conversa de elevador né, vir aqui e ficar falando do tempo! Enfim.,..eu não queria expor demais minha vida aqui então acabo controlando as palavras, pensando no que devo dizer ou não, e esse post acaba sendo mais difícil, eu tenho a opção de falar qualquer coisa que vem a cabeça, ou de pensar e escrever alguma coisa decente, mas com o sono que eu to fica difícil falar alguma coisa de útil. Com o tempo [assim que estiver com net] prometo que venho escrever algumas coisas úteis que acrescentam e torno esse blog interessante! Aah, a propósito, caso surja a dúvida, eu coloquei esse blog como conteúdo adulto por me dar a impressão de me deixar mais à vontade pra postar, não que eu vá postar alguma foto pornô, ou algo que você precise estar ciente do risco antes de entrar, sei lá, uma questão psicológica de liberdade. Vai-me entender...
Bom, agora que eu já escrevi alguma coisa! Alguma coisa, viu? Vou deitar pq o sono tá batendo e eu não tenho mais nada a escrever por aqui...