sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Te amo então, interminantemente.

Te amo então, interminantemente. E pela mesma estrada que caminho aqui, pela minha própria vida e pelos meus próprios sonhos, vou andando sem fim, até que encontre algum lugar onde possa recostar na sombra, onde possa encontrar a minha paz. Te amo então, interminantemente. Mas não que por isso eu pare de falar ou de respirar, ou pare de encontrar o prazer simplesmente porque você não está aqui. Não que por isso eu não vá caminhar pelo jardim da vida, não vá admirar as flores, não vá pegar uma nas mãos e sentir o cheiro docemente, sem medo dos espinhos. O medo não mora mais aqui, mudou de casa, a coragem entrou no lugar, a vontade de viver arrombou as portas do meu coração e não quer sair de jeito nenhum. E mesmo assim, te amo interminantemente. Mas nem que por isso vá meu mundo parar de girar, ou meu sorriso parar de sorrir, ou meus olhos pararem de brilhar. Te amo mesmo, interminantemente. Mas nossa alma vai em busca sempre da felicidade e não do amor interminável. Porque se for pra amar, feliz, que continue amando. Mas se for pra amar um amor triste, que continue vivendo, sorrindo, buscando acima de tudo a alegria ainda que não seja encontrada amando interminantemente.

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